Falta de uso do cinto torna viagem de ônibus mais perigosa

O número de mortes nas estradas federais reduziu 14,5% em julho em função da lei seca. Mas, apesar da boa notícia para o mês de férias, o total de ocorrências poderia ainda menor se os passageiros de ônibus cumprissem a lei e usassem o cinto de segurança durante as viagens.
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O cinto de segurança é obrigatório em todo o País: desde 1999, os ônibus de viagem já saem da fábrica com o dispositivo de segurança. Mas esses quase dez anos ainda não foram suficientes para que o uso do cinto de segurança se tornasse um hábito.
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A reportagem da FOLHA BUS percorreu 300 quilômetros em três ônibus de companhias diferentes para conferir o comportamento dos passageiros. Muitos flagrantes foram registrados com uma microcâmera.
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Quem não usa o cinto de segurança, se desculpa: “Se acontecer alguma coisa, uma emergência, você fica tão apavorado que nem vai lembrar como é que tira”, justifica uma passageira.
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A reportagem da FOLHA BUS entrou em contato com o diretor da ANTTF que nos desse por telefone que por lei, o motorista do ônibus é obrigado a pedir aos passageiros que usem o cinto de segurança. Se não der o recado, o motorista pode ser multado; algumas empresas instalam até câmeras para ficar de olho no que acontece no veículo. Mesmo depois do aviso, os passageiros relaxam – ou encenam o uso do cinto de segurança – depois que o motorista vai para o volante.