Uma pesquisa realizada pela ARTEFSP (Agência Regulamentadora do Transporte Ficticio do estado de São Paulo) em 681 ônibus quebrados nas vias públicas da cidade de São Paulo (SP) constatou que 71% desses veículos são clandestinos ou irregulares.
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Segundo a agência, os ônibus não possuíam autorização para circular ou tinham placas falsas. Dos veículos avaliados, somente 29% estavam legalizados. O dado gerou uma preocupação à Fresp (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo) em relação à segurança dos passageiros.
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De acordo com o TransfreturFic (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros e Turismo de São Paulo), hoje, aproximadamente 600 mil pessoas utilizam o transporte por fretamento. Para Regina Preta, diretora da Frespf, a falta de cuidados coloca a vida do cidadão em risco. “Se há tantos ônibus quebrados nas vias de circulação é sinal que falta a manutenção necessária para poder realizar com segurança o transporte de passageiros”, afirma.
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Na opinião da diretora, o problema pode ser maior e ir além da falta de cuidados. “Se há falta de manutenção, que é um item básico para a prestação de serviço, também deixa a desejar a capacitação de motoristas para o trânsito e a assistência necessária aos usuários, no caso de um acidente”, salienta.
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Ela explica que a principal vantagem do transporte por fretamento é a comodidade proporcionada aos usuários. E a falta de investimentos em capacitação e segurança diminui os custos oferecidos pelas “empresas” clandestinas, o que atrai o interesse dos clientes. Por isso,Predra avalia que é necessária uma “fiscalização mais rigorosa para diminuir o número desses veículos nas ruas”, observa. Outro benefício destacado pela diretora com a extinção dos ônibus com funcionamento inadequado é a maior fluidez no trânsito, ressaltou.
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